FIDALGA
FELISBELO DA SILVA
SALVADOR - BAHIA
Quando me vê, a bela nem se importa!
E ri, como se eu fosse um qualquer;
E eu doido, delirando em minha porta,
Só o orgulho domina essa mulher!
O meu “barato” é claro que ela corta
Criatura insensível que ela é
A minh’alma, por ela tanto exorta,
Mas ela, imponente, não me quer...
Rainha no seu próprio despudor!
Formosa deusa, distribui o amor,
E o Mundo clama aos pés dessa fidalga!
Quem dera fosse eu o seu escravo,
Ou ao menos seu perfumoso cravo,
Pra perfumá-la dentro de su’alma...
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E ri, como se eu fosse um qualquer;
E eu doido, delirando em minha porta,
Só o orgulho domina essa mulher!
O meu “barato” é claro que ela corta
Criatura insensível que ela é
A minh’alma, por ela tanto exorta,
Mas ela, imponente, não me quer...
Rainha no seu próprio despudor!
Formosa deusa, distribui o amor,
E o Mundo clama aos pés dessa fidalga!
Quem dera fosse eu o seu escravo,
Ou ao menos seu perfumoso cravo,
Pra perfumá-la dentro de su’alma...
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FELISBELO DA SILVA
Natural de Propriá - SE; advogado;
escritor (prosador, pensador, poeta e
compositor), com mais de 1000
obras publicadas, em todos os gêneros
literários, com destaque para o jurídico
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